terça-feira, 12 de julho de 2011

Um curriculo escolar Que forme pessoas livres e mais lúcidas!



Acredito que hoje em dia temos que repensar o currículo escolar e promover uma educação para a sensibilidade e para a livre expressão de sentimentos, como formas de auto-libertação.


Pela sensibilidade podemos contribuir na construção e formação de uma nova visão estética sobre o mundo em que habitamos, e esta é uma tarefa fundamental de cada arte/educador.

Proponho a arte enquanto linguagem aguçadora dos sentidos. Também me debruço pelo fascinante mundo da imaginação infantil e das findáveis possibilidades reflexivas a que isto poderá me levar. A imaginação livre e criativa produz o conhecimento de si e do mundo de cada um. É esse o dom que separa as crianças dos adultos. A novidade pertence a criança.

A narrativa atual, quer fazer de nós, seres desencantados, monstros e cadáveres vivos que não sonham mais e são esquecidos de si mesmos.

Contrapondo-se ao mundo dos adultos, a criança vai à busca de outros aliados. Estes são encontrados mais facilmente no mundo dos fenômenos. Ela apropriasse com interesse e paixão de tudo que é abandonado pelos mais velhos. Essa é a poética que proponho como bússola de norte para nossa viagem. As crianças são capazes com sua poética-lúdica, construir cidades, emaranhar redes e constelações de imagens e fazer das histórias do lixo da história épicas aventuras inventadas.

Por meio de Benjamin e de outros autores, venho pesquisar sobre temas ligados e entrelaçados sobre a infância, sobre o ensino da arte nas escolas, sobre a ludicidade e a imaginação, propondo a criança refletir através do fazer seu fazer artístico natural, como caminho para a emancipação. Querer educar para a originalidade e singularidade: “é conduzi-las a lucidez, rompendo com o medo inculcado pela modernidade, elas agora passeiam pelo labirinto derrubando as paredes e carregando em suas faces um sorriso de satisfação e liberdade, tendo consciência elas próprias, que só poderão se reencontrar se ousarem se perder.” (Gagnebin, 1999)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A escola dos meus sonhos

Venho propor um projeto pedagógico, cuja meta seria a possibilidade formativa das subjetividades das crianças através de uma ludicidade espontânea e criativa, que venha a brotar de suas experiências e vivencias diárias na escola.

A brincadeira passa a ser um dos focos do meu trabalho, como uma expressão de liberdade, é o sorriso poético da escola através de uma cultura infantil que luta para se manter viva e acesa, é um convite a um mundo novo cheio de verdades e de luzes.

Tanto a poesia quanto o brinquedo, tornam-se manifestações de uma utopia de um mundo melhor a ser construído através da arte, e a criança é portadora dessa novidade.

Gostaria de levar os educadores a uma constelação de reflexões, apresentando a escola como centro de cultura e de formação estético-cognitivo, percebendo que seja necessário uma “dessacralização” do que entendemos hoje de escola.

O Sorriso poético da escola


“Precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um mundo socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da maioria e elevando o nível de qualidade de vida da população.”

(Ana Mae Barbosa, 2009:7)

Para que esta afirmação chegue a se tornar realidade, devemos acreditar que o espaço educativo possa efetivamente, dar uma contribuição no sentido de possibilitar o acesso à arte a uma grande maioria de crianças e jovens.

Acredito na escola, como primeiro espaço formal, onde se dá o desenvolvimento de cidadãos e com a possibilidade de contato com o universo artístico e suas linguagens: Artes visuais, teatro, dança e literatura. Com este trabalho de pesquisa, gostaria de constatar o que já vinha percebendo em relação ao ensino de arte nas escolas, que chega a ser deixado em segundo plano ou até sendo instrumentalizado por outras disciplinas, ou até encarado como mera atividade de lazer e recreação.

Venho propor uma reflexão, para que se reverta a situação em favor de uma escola que valorize os aspectos educativos contidos no universo da arte, entendendo a arte como ramo de conhecimento em mesmo pé de igualdade que as outras disciplinas dos currículos escolares.

Devemos como educadores, reconhecer não só a necessidade da arte, mas sua capacidade transformadora. A arte tem o poder de ampliação do potencial cognitivo e também de conceber outros olhares de modos diferentes. A sala de aula e a escola, devem ser o espelho do atelier do artista ou do laboratório do cientista. Neles são desenvolvidas técnicas, pesquisas, invenções são criadas e re-criadas, e o processo criador tomam forma de maneira viva e dinâmica.

Quero também propor com o meu trabalho, formular de forma poética e também empírica, que o fazer artístico da criança, acontece como resposta ao mundo de forma lúdica. A criança é portadora de uma novidade essencial para o nosso mundo e para a arte. Pensar em uma escola que tenha um espaço-pedagógico propício para o fazer artístico, é quase um sonho, infelizmente nos tempos atuais, encontramos as diferentes dimensões do lúdico sendo reduzidas a instrumentalização.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O que é arte?



A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais).



Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar.






Quem faz arte?



O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.






Por que o mundo necessita de arte?



Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura doenças e para ajuda a explorar o mundo.






Como entendemos a arte?



O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.






O que é estilo? Por que rotulamos os estilos de arte?



Estilo é como o trabalho se mostra, depois do artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único.Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o quê, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulá-las. É um procedimento comum na arte ocidental.



Ex.: Surrealismo






Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?



Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde o como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve.






Como as idéias se espalham pelo mundo?



Exploradores, comerciantes, vendedores e artistas costumam apresentar às pessoas idéias de outras culturas. Os progresssos na tecnologia também difundiram técnicas e teorias. Elas se espalham através da arqueologia , quando se descobrem objetos de outras civilizações; pela fotografia, a arte passou a ser reproduzida e, nos anos 1890, muitas das revistas internacionais de arte já tinham fotos; pelo rádio e televisão, o rádio foi inventado em 1895 e a televisão em 1926, permitindo que as idéias fossem transmitidas por todo o mundo rapidamente, os estilos de arte podem ser observados, as teorias debatidas e as técnicas compartilhadas: pela imprensa, que foi inventada por Johann Guttenberg por volta de 1450, assim os livros e e arte podiam ser impressos e distribuídos em grande quantidade; pela Internet, alguns artistas colocam suas obras em exposição e podemos pesquisá-las, bem como saber sobre outros estilos.